Disney aposta em The Mandalorian, Grogu e o retorno de Rey para revitalizar a franquia nas telonas
George Lucas resumiu certa vez o espírito de Star Wars dizendo: "É como poesia. Rima." Mais de 40 anos depois, essa rima continua — para o bem e para o mal. Assim como em 2015, quando a Disney trouxe a saga de volta aos cinemas após uma década de ausência, a Lucasfilm se prepara para mais um relançamento cinematográfico, agora mirando o período pós-A Ascensão Skywalker. Mas será que essa nova tentativa conseguirá equilibrar nostalgia e inovação?
O que já sabemos sobre o futuro de Star Wars no cinema
Os planos oficiais começam com The Mandalorian e Grogu, marcado para 22 de maio de 2026, e seguem com Star Wars: Starfighter, previsto para 28 de maio de 2027. Depois disso, o calendário se torna nebuloso.
Kathleen Kennedy confirmou que outros filmes estão em desenvolvimento, incluindo projetos de Sharmeen Obaid-Chinoy, James Mangold, Taika Waititi e Simon Kinberg. Entretanto, poucos têm data ou produção confirmada.
Rumores sobre a Nova Ordem Jedi
Entre os projetos sem data, o que mais chama atenção é o filme da Nova Ordem Jedi, comandado por Sharmeen Obaid-Chinoy e estrelado por Daisy Ridley no retorno de Rey. Segundo o insider Daniel RPK, o plano é:
- Fazer do filme de Rey o primeiro capítulo de várias histórias na era pós-A Ascensão Skywalker.
- Seguir o modelo narrativo de The Mandalorian, conectando diferentes personagens e linhas do tempo.
- Culminar em um grande evento cinematográfico, reunindo personagens clássicos e novos.
Apesar disso, vale lembrar que Starfighter, estrelado por Ryan Gosling, será tecnicamente o primeiro filme situado após A Ascensão Skywalker, mas pensado como história independente.
O fantasma de A Ascensão Skywalker
Lançado em 2019, A Ascensão Skywalker tentou encerrar a Saga Skywalker reunindo heróis e vilões de toda a franquia. Lando, Luke, Han, Wedge e até o próprio Palpatine retornaram. Porém, a busca por agradar fãs decepcionados com Os Últimos Jedi acabou comprometendo o roteiro.
O resultado foi um filme considerado incoerente, apressado e excessivamente dependente de fan service. Diferente de Vingadores: Ultimato, onde a reunião de personagens parecia natural, o encerramento de Star Wars soou forçado.
A nova estratégia é arriscada?
Repetir a fórmula de reunir personagens clássicos pode ser perigoso. Para convencer o público, a Lucasfilm precisa provar que ainda sabe fazer bons filmes, e isso começa com o sucesso de The Mandalorian e Grogu.
Rey é uma personagem promissora e merece um retorno digno, mas antes de planejar grandes eventos interligados, o estúdio deveria construir uma base sólida de histórias. Ampliar a franquia para além da trilogia sequencial é positivo, mas é fundamental que o foco seja criar algo novo, não apenas reviver o passado.
A próxima década dirá se Star Wars conseguirá se reinventar ou continuará presa a seus próprios ecos. Com The Mandalorian e Grogu em 2026 e Starfighter em 2027, o caminho está traçado — mas se essa nova era realmente será digna de ser chamada de Nova Ordem Jedi, ainda é um mistério digno de uma galáxia muito, muito distante.
Datas já confirmadas:
- The Mandalorian e Grogu — 22 de maio de 2026
- Star Wars: Starfighter — 28 de maio de 2027